segunda-feira, 28 de março de 2016

EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!

EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!
EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!

EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!

EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!EL CLANDESTINO | DÓNDE MÉXICO ENCUENTRA PERÚ!

México e Perú não cruzam fronteiras. Mas na Rua da Rosa, onde se cruza o Bairro Alto com o Príncipe Real, o El Clandestino cruza a paixão de três sócios por estes dois países da América do Sul, juntando o melhor da gastronomia destes dois mundos: tacos e ceviche.

Para quem passa à porta e dá de caras com o mural da 'Favela Vidigal' dos artistas brasileiros Bete e Gezo Marques, é impossível ficar indiferente. E pergunta-se se o El Clandestino é um bar, um restaurante ou uma galeria de arte. Ora une isso tudo a boa disposição, música e boa comida e bebida.

O espaço tem dois pisos, em baixo o restaurante do lado da cozinha e do bar, e em cima um mezzanine que tanto serve para restaurante como para bar. Sim, porque aqui também se quer que a malta venha apenas para beber um copo. Ao fundo do restaurante fica um inusitado cemitério mexicano, onde se pode fumar e bebericar algo.

A decoração é muito original, bem colorida de acordo com o esperado de um espaço que se refere à América do Sul, mas muito cuidada e de bom gosto, nada 'too much'. Giro, giro!, onde se respira arte e cultura, com as paredes cheias de imagens do fotógrafo da Guatemala Gonzalo Marroquín, e uma colagem no mezzanine da artista Marisa Champalimaud, onde não falta a cara da conhecida pintora mexicana Frida Kahlo.  

Fui guiada pelo restaurante pelo empregado que nos atendeu para conhecer estes detalhes e o conceito que por ali se pretende, e constatei ao longo da refeição que todo o staff é de uma atenção e simpatia fantásticas.

A carta foi criada pelo chef consultor António Amorim e é executada brilhantemente pelo chef residente Fábio Sobral que trabalhou no restaurante de estrela Michelin 'Lima' em Londres. Do lado mexicano há oito tipos de tacos, com carne de porco, camarão, chouriço ou língua de vaca, com vários níveis de picante para diferentes tipos de resistência. Do lado peruano, há seis ceviches de peixe branco, atum, vieiras ou polvo. 

A seguir ao couvert de totopos com molhos deliciosos, foram escolhidos e bem aconselhados os tacos de camarão e solomillo (lombo de novilho) e o ceviche Clandestino, que vêm em doses adequadas, pois a ideia aqui é partilhar e conhecer vários sabores. Digo-vos que há muito que sou fã de comida mexicana mas os tacos nunca me tinham conquistado... até aqui! Bons elementos bem apurados e com o picante a aparecer na hora certa... e uma carne que parecia seda! Ceviche é o prato da moda actualmente e tendo estado recentemente no Perú posso garantir que o ceviche aqui tem os sabores simples necessários e peixe bem fresco. Tudo muito bem feito, pratos cheios de cor e muito bem apresentados.

A acompanhar, obviamente margaritas! Para acalmar os sabores sul-americanos há 12 versões: provem a de morango com manjericão e a de frutos silvestres! Delícias! :) Também não faltam shots de tequillas, Mezcal ou o famoso Pisco Sour.

O preço ronda os 18/25 euros e depende muito das bebidas consumidas pois como esperado, as margaritas queimam a conta. ;)

Aberto todos os dias até às duas da manhã, aconselho a fazerem reserva pois o restaurante tem estado sempre cheio e bem animado. Podem fazer reserva online através do Zomato.

Referência na certa para este tipo de comida, garante um excelente bocado, em ambiente genuíno e jovial e comida e bebida com muita vida.. sempre dentro da lei!;) 

Para ir e voltar... muitas vezes! Boas viagens!

IT

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